O Fim da Era Chefe!

Feliz hoje para você! Eu sou Alexandre Ramos Paixão e estou muito honrado e grato por tê-la(o) aqui.

Não sei se você sabe, mas hoje (29/04/2020), lancei meu Podcast Adv no COMANDO.

Nesse primeiro episódio do Podcast AdvnoComando eu achei que seria justo me apresentar e trazer um resumo da minha própria trajetória na #Advocacia.

Então o tema foi: “O fim da era chefe”.

Eu me formei em direito e sou advogado há 16 anos. Sou Facilitador do Empretec e Professor.

Tenho também um livro publicado que se chama “O fim da Era Chefe”.

Mantenho meu escritório próprio no Guarujá, litoral de São Paulo, dou aulas pelo Estado de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde moro atualmente.

Quando me apresento a alguém, com frequência me perguntam: “mas como você consegue morar no Rio de Janeiro, ter um escritório no litoral de São Paulo e captar clientes, mesmo não estando lá?!”

Essa resposta não é simples e ela permeia mais de uma década e meia da minha vida.

Eu tive que desenvolver uma metodologia que me possibilitasse ser, fazer e ter tudo que eu queria.

Como nasci e me criei em meio ao comércio, por influência dos meus pais, o Empreendedorismo se tornou um DNA para mim.

Em relação ao meu início na advocacia, é importante que você sabia de 04 fatos:

1. Eu SOU O PRIMEIRO ADVOGADO da família.
2. Passei na OAB apenas na segunda vez que prestei o exame. Na primeira vez, passei na primeira fase, mas como não tinha dinheiro para comprar os livros para fazer a segunda fase, fui somente com a cara e a coragem e acabei sendo reprovado! rs… Na época, se bombasse na segunda fase, tinha que fazer a primeira de novo. Então, lá fui eu. Dessa vez, pra fazer a segunda fase, comprei as doutrinas, com cheques pré-datados do meu pai, a perder de vista. Pra você ter uma ideia, esses cheques voltaram sem fundos na época… mas pagamos tudo depois.
3. Eu nunca havia estagiado. Não tinha experiência alguma já que, do meio do quarto ano até o final da faculdade, trabalhava de Padeiro para ajudar meus pais a pagarem a mensalidade da faculdade.
4. Meu salário inicial como advogado foi de R$ 400,00 p/ mês. Com essa grana eu pagava a mensalidade da Pós Graduação e olhe lá! Não sobrava quase nada. Eu tinha 23 anos.

Abracei aquele trabalho com a energia lá no alto. Aprendi com tudo que vi e ouvi, o máximo que eu pude. E cresci demais, aprendi muito mesmo.

Dia após dia, naquele verdadeiro MBA de prática jurídica, senti pela primeira vez o poder e as dores de exercer a advocacia.

Senti a responsabilidade de ter vidas nas minhas mãos e a alegria de ajudar alguém a ter uma vida melhor.

Obviamente, como quase todo jovem, recém formado, imediatista que era, financeiramente falando, fiquei insatisfeito rápido. Recebi dois aumentos relâmpagos, mas ainda não era suficiente.

Eu queria voar mais alto.

Nesse ponto, recebi uma proposta para participar de um processo seletivo do Banco Safra. Uma única vaga e SÓ O VALE ALIMENTAÇÃO ERA MAIOR QUE O MEU SALÁRIO INTEIRO DE AVOGADO!

Fui escolhido, mas entre o dia que me deram a notícia e o dia marcado para o exame admissional, havia um feriado prolongado que serviu para que eu refletisse sobre o rumo que eu ia dar a minha vida.

A verdade é que EU NÃO FAZIA A MENOR IDEIA se aquele movimento ia resolver meus problemas.

É fato que havia uma oportunidade clara de mudar a minha financeira aceitando o trabalho do Banco.

Por outro lado eu me perguntava: Mas e o dinheiro, suor e lágrimas que meus pais dedicaram para me formar?

Lembrei que no vestibular, minha primeira, segunda e terceira opções eram o Direito. Lembrei também dos últimos anos de faculdade, da farinha pelo corpo, dos meus ideais, do meu propósito com o Direito.

Em algum momento durante esse feriado a ficha caiu…

Eu costumo dizer que a vida é uma longa estrada, onde por vezes nos deparamos com uma encruzilhada onde a estrada se divide.

Nesses momentos, muitas vezes estamos sem o mapa, o gps está sem sinal, então precisamos ouvir o coração, escolher o caminho e ir em frente.

Talvez você já tenha se sentido assim, dividido ou dividida entre duas opções.

E essa é pra você que está na dúvida de qual caminho seguir. É nesses momentos de decisão que escrevemos a história das nossas vidas! Naquele momento eu tinha que escolher.

Eu escolhi CRIAR a TERCEIRA opção!

Chamei a responsabilidade pela minha insatisfação e resolvi devolver a papelada e agradecer a oportunidade ao Banco e pedir demissão do escritório de advocacia que eu trabalhava.

Abri meu próprio escritório, exatamente um ano e meio após fazer meu juramento e receber a minha CARTEIRA DA OAB.

Criei este caminho, porque tive clareza do cenário, calculei os riscos e confrontei os panoramas.

Se eu ficasse no banco, sabia que me tornaria escravo do dinheiro, ia ganhar bem e talvez não conseguisse nunca mais fazer uma audiência, por exemplo.

Por outro lado, com meu escritório próprio, se eu conseguisse ao menos uma ação por mês, já ganharia mais que no escritório em que estava e teria o resto do tempo livre.

Sobre abrir meu escritório, QUATRO pontos são muito importantes:

1. O único dinheiro que eu tinha era o da rescisão. Como você já deve imaginar, não era muito. Além da falta de dinheiro, não tinha a menor ideia de como iria conseguir clientes ou como lidar com isso…
2. Me uni a uma amiga (Fabi) para dar o START no projeto;
3. Eu tinha um Modelo de Negócios claro! A escolha de montar o escritório, térreo, porta para a rua, numa área extremamente populosa e pobre da cidade foi estratégia. Ali moravam os trabalhadores, meu público alvo e, era ali que eu deveria estar também.
4. Eu NÃO tinha referências, mas busquei informações. Batia na porta da vizinhança para saber sobre o movimento do lugar e dentre eles estava um advogado me encorajou (José Renato) e se tornou um grande amigo.

Eu não tinha plano “B”… era aquilo e aquilo mesmo e quando desistir não é uma opção o sucesso é certo! Tinha que dar certo.

Foi fácil? Claro que não!

Em alguns meses a Fabi desistiu de advogar e abriu uma doceria.

Lembro que quando conversamos sobre a saída dela, ela me questionou: “Mas e a despesa?” e eu respondi: “deixa comigo que eu vou dar um jeito”.

Tive que colocar em prática o que chamo de FÉ ATIVA, que é acreditar totalmente que vai dar certo, mesmo sem ter controle sobre o resultado, fazendo a minha parte para obter um resultado.

Nessa época eu passei a ir para o escritório às 5:30 h da manhã e saia às 23:00, meia noite às vezes de lá…

Para chegar no escritório eu tinha que utilizar 3 conduções e uma delas era um barquinho chamado “catraia”, que navega por um canal tipo Veneza, mas sem glamour, pois passa por baixo do cais do Porto de Santos.

Comia uma marmita fria na minha própria mesa de trabalho. Fazia tudo sozinho, cruzava a bola na área e corria para cabecear.

O meu escritório tinha uma mesa e três cadeiras do lado de fora, uma divisória com vidro filmado para ninguém conseguir ver dentro, o que eu NÃO TINHA, porque do lado de dentro, uma mesa e uma cadeira para eu trabalhar.

NEM COMPUTADOR EU TINHA nessa época!

Eu imprimia questionários, procurações, tudo com os campos em branco para preencher à caneta. Eu chamava esses documentos de “Questionários Fantasma”.

Desde o primeiro mês, nunca precisei da ajuda de ninguém para pagar o aluguel.

E posso dizer a você hoje, cerca de 14 anos depois (considerando que estamos em 2020), que se eu tivesse que escolher novamente o caminho a seguir, eu teria escolhido igualzinho novamente, mas mudaria e muito no que tange a forma!

Eu quebrei tanto a cara, perdi dinheiro, errei muito testando idéias e estratégias e é isso que eu não quero que aconteça com você. Isso me motivou a criar conteúdo e compartilhar tudo que eu sei com você, justamente para que você não erre o mesmo que eu, não perca tempo e dinheiro tentando coisas que eu já fiz e não deram certo!

Quando comecei, andava a pé e de bicicleta. Com meu próprio trabalho comprei carros, moto, apartamento, viajei, vivi…

Apesar de tudo que já havia conquistado eu seguia querendo mais, queria crescer.

Tracei um plano mirabolante de abrir um escritório em cada cidade da baixada santista e depois na Capital, São Paulo.

E aí meu jogo mudou de novo, ao procurar o que eu precisava para executar esse plano, achei na verdade o que eu nem sabia que estava procurando, porque na realidade eu não estava! Rs…

Presta atenção nisso: “O que trouxe você até aqui, não necessariamente é capaz de levar você até onde você quer chegar”

Para você me conhecer mesmo, vou te contar um pouquinho dos bastidores, em DOIS acontecimentos:

1. Em algum tempo eu já tinha meus clientes, mas sozinho e sobrecarregado, fui parar no hospital uma vez, achando que estava tendo um infarto, mas era na verdade uma crise de ansiedade. Desvendando a causa, aprendi a dizer não, a priorizar, aprendi que precisava equilibrar pessoal e profissional. Comecei a montar uma equipe.
2. Em março de 2013, tomei uma das maiores pancadas que a vida me deu: meu Pai teve um AVC hemorrágico e faleceu com apenas 60 anos. Tive que retornar ao negócio da família, administrar uma padaria e meu escritório de advocacia, ao mesmo tempo que lidava com a pressão física, psicológica e com o luto.

Nesse momento aprendi que de uma forma ou de outra, as coisas precisam continuar a andando, mesmo quando eu não estivesse.

Meu Pai morreu e as portas da empresa continuaram abrindo todos os dias. Será que realmente não temos tempo ou não podemos parar de trabalhar um pouco? Junto com a minha mãe e minha irmã, seguimos batalhando e vendemos o comércio, cerca de 5 meses após a morte do meu Pai. Assim voltei a minha dedicação 100% a advocacia.

TRÊS estratégias foram fundamentais para alavancar minha carreira:

1. INVESTIR MACIÇAMENTE EM CONHECIMENTO: cursos, livros, em mim. Fiz o Empretec, descobri, treinei e lapidei minhas competências empreendedoras e hoje eu ministro esse mesmo curso, pelo Sebrae que é a única instituição autorizada a fazer esses seminários, cuja metodologia foi criada pela ONU.
2. POSICIONAMENTO: Me posicionei fortemente como advogado e como alguém que tinha algo a dizer. Me tornei Presidente de um grupo de networking e negócios.
3. EXPOSIÇÃO: Comecei a dar entrevistas para rádio, jornal e televisão. Dei minha primeira aula, depois cursos, palestras, falei em congressos da OAB, rodei o Brasil treinando e prestando consultorias para advogados e empresas, INCLUSIVE multinacionais. Defendi ideias ousadas, apresentei um plano e consegui começar a dar aulas em uma Faculdade em São Paulo, Capital.

Em resumo, mudei muito, tive que me reinventar muitas vezes para conseguir ser eu mesmo. Perdi amigos, relacionamentos.

Fui chamado de louco! Ouvi, dentre outras coisas, que advogado recém formado e sozinho no mercado morre de fome! Lidei com isso. Escolhi qual voz queria ouvir. Contrariei expectativas. Escrevi minha história.

Depois de resistir há mais de 05 anos de pedidos de alunos e amigos, revi toda minha trajetória, mapiei todas as estratégias que me ajudaram a superar a incerteza do início de carreira para chegar onde estou hoje.

Juntei tudo que aprendi, os métodos que testei e comprovei no meu próprio escritório e na minha carreira. Métodos que atualmente me possibilitam a ter clientes por todo o Brasil e criei um passo a passo completo para implementação de todas as estratégias para conseguir clientes, empreender com sucesso, viver melhor e aproveitar tudo isso.

Se eu fiz, qualquer um pode fazer! Você também pode conseguir!

Resolvi ensinar tudo que eu sei para que você tenha mais sucesso na advocacia e na vida!! Quero levar essa mensagem para o maior número de advogados que eu conseguir! Essa é minha meta com esse projeto!

Esse texto (também em Podcast) serviu para contar um pouco da minha história e para te dizer que estamos juntos!

Seja muito bem vinda(o) a minha vida!

Eu agradeço a você, que eu vou chamar nesse Portal, carinhosamente, de Excelência, por me acompanhar até aqui.

Lembrando que você pode me encontrar em todas as redes sociais, basta clicar aqui.

Inclusive, deixa um comentário aqui ou manda um direct no Instagram: @ADVNOCOMANDO dizendo se você se identificou de alguma forma com a minha história, fazendo uma pergunta ou trazendo seu ponto de vista!

Assim você me ajuda a construir esse trabalho da melhor forma!

Grande abraço e até o próximo texto!

Pra cimaaa!